Quem sou?

Raízes

Desde cedo que procuro algo mais além e mais profundo do que a aparente vida corriqueira do dia a dia. Tive uma infância e adolescência complicada e sentia-me diferente dos outros meninos (sentimento bem mais comum do que eu julgava). Não entendia porque comigo tudo era diferente, porque sofria eu tanto sendo ainda criança, porquê? Porque só a mim me aconteciam estas coisas? Comecei desde logo a interessar-me pelo comportamento humano, pela mente e pelo que nos faz sofrer. Porque uns sofrem mais que outros, porque uns são mais confiantes que outros... Tinha colegas que eram ainda mais reservados que eu, via-os serem excluídos pelos outros meninos e era precisamente com esses "excluídos" que eu fazia as melhores amizades. Gostava deles e queria incluí-los nos meus círculos.

Depois dos 12 anos de escola, finalmente saí de casa e fiz um curso de Análise e Programação de Sistemas Informáticos em Lisboa (8 meses intensivos) e segui para o Ensino Superior em Coimbra. Tirei o curso de Engenharia Informática e de Sistemas. Informática? Programação? Que tem isso a ver? Pois é... Tinha um grande interesse na psicologia mas sempre achei que os cursos de psicologia eram muito teóricos e com muito de história e eu não tinha muita paciência. Também achava que a psicologia era um processo muito demorado, eu gostava de ajudar as pessoas a sentirem-se melhor mas era na hora, não meses ou anos depois. O que me atraia na informática era a programação, a lógica, o raciocínio e os resultados imediatos. Depois surgiu a internet e com isso a informática abrangeu outra coisa que adoro expressar: criatividade. Fiz, então, a minha carreira na programação e desenvolvimento de websites e portais.

A Descoberta

O tempo foi passando sem que eu alguma vez tivesse abandonado a aprendizagem sobre a mente humana que tanto me fascina. Estudei e aprendi à minha maneira. Foi então que em 2008/2009 conheci a Programação Neurolinguística - PNL - (graças ao Paul McKenna), EUREKA! É exatamente isto que eu sempre quis: uma ferramenta que ajudasse as pessoas a sentirem-se bem e felizes rapidamente!!! Foi o culminar do meu grande desejo do coração a encontrar-se com a realidade exterior. Enquanto fascinada pela Programação Neurolinguística (PNL) e explorando todo este novo mundo (para mim) encontrei a formação em Life Coaching e PNL. Fui para Lisboa formar-me. Ao início tive alguma dificuldade em perceber a diferença entre Life Coaching e PNL pois tudo era novidade, inclusive os termos, e estava a aprender de tudo muito intensivamente.

Tive ainda a sorte de a minha formação e estadia por Lisboa coincidir com o 1º Congresso Internacional de Coaching e PNL, organizado pela APROCEP (Associação Profissional Portuguesa de Coaching e PNL) e com os apoios de ECA, INLPTA, DVNLP, EANLP, IN, ICI e NZANLP; Congresso este no qual participei e que trouxe vários gurus internacionais do coaching e PNL ao nosso país. Fiz então mais uma descoberta fascinante: ao contrário do que eu esperava, que todas estas pessoas viessem de áreas da psicologia, muitos dos convidados internacionais neste congresso vinham da área da informática! Inclusivamente o Dr. Richard Bandler (co-fundador da Programação Neurolinguística) era programador informático graduado na Universidade da Califórnia. UAU, programador informático -> programação neurolinguística é um percurso normal, afinal faz sentido, tem a ver! Sorte maior ainda e grande privilégio, foi alguns destes gurus internacionais, como por exemplo Dr. Richard Bolstad e Ralf Giesen, terem sido convidados pela coordenadora do curso (Karina Milheiros) a dar-nos eles próprios algumas aulas de dias completos, convite esse por eles aceite!

Só para vos dar uma ideia do quanto todos estavamos apaixonados por todas estas técnicas e maravilhas que nos ensinavam, conto-vos que raros foram os dias que saímos para almoçar e/ou jantar, trazíamos qualquer coisa para comer e praticavamos enquanto comíamos. Depois chegavamos a sair de lá às vezes já era meia noite, para lá estar de volta às 9:00 do dia seguinte! E nós queríamos mais!

O Regresso

Voltei para o Algarve feliz, contente e cheia de esperança. Tinha conhecido "magia" e queria espalhá-la por aqui e por todos aqueles que também a quisessem. Mas... algo estranho se passou, além de quase ninguém saber o que era Life Coaching nem Programação Neurolinguística e de me dizerem que não precisavam porque não estavam doentes (sempre achei piada a esta resposta ainda que tentasse não o manifestar), reparei também que as pessoas não queriam mudar, como se... ter algo para se queixarem fosse um tesouro do qual não se queriam libertar, portanto ficariam como estavam... queixando-se... então afinal já estariam a concretizar o seu objetivo ;) seria? Ou talvez não... À medida que se ia vendo o meu fascínio e continuando a divulgar entre os meus contactos o que era o coaching e a PNL, começaram a aparecer as primeiras pessoas. Inicialmente fiz sessões gratuitas para ganhar experiência pós-formação e só mais tarde comecei a cobrar. Mais uma vez descobri algo que não esperava: os clientes comprometem-se e empenham-se mais com o seu processo quando o têm de pagar! Pois é. O pagamento já faz parte do processo do cliente, ele empenha-se mais, está a dizer a si mesmo que realmente quer, está a dizer ao seu subconsciente: "quero muito resolver estas questões, quero desenvolver-me mais e vale a pena investir em mim"!

Agora

Para quem não sabe, o coaching/PNL abre-nos os horizontes, faz-nos sair da caixinha a que estamos habituados, faz-nos descobrir-nos, conhecermo-nos e isso é sair da zona de conforto. Ora, sair da zona de conforto, é desconfortável, não é? É preciso querer! Era aí que residia a minha dificuldade inicial, fazia coaching/PNL a todos aqueles que procurassem, aceitassem fazer em vez de fazer apenas àqueles que queriam realmente, estavam dispostos a enfrentar-se a si mesmos, estavam dispostos a ir mais além, a libertar-se daquilo de que já não precisavam, os seus velhos "eus" ou melhor dizendo, aquilo que tapava os seus verdadeiros "eus".

Mas afinal qual é a diferença entre Coaching e PNL? Bem, o Coaching é o processo de despoletar no coachee (cliente de coach) as suas próprias soluções e de treiná-lo para horizontes mais abrangentes, mais livres de limitações e bloqueios, mais ricos em soluções e estratégias para conseguir o que realmente se deseja. O coach acompanha o seu coachee enquanto duram as sessões. A Programação Neurolinguística é uma forma de fazer o processo de coaching (melhor explicado aqui), uma forma muito mais profunda de o fazer....

Não pode passar despercebido que, a imaginação e criatividade de criança nunca se perdeu em mim. Era-me várias vezes referida a minha capacidade de criar e de encontrar vários ângulos de visão para uma mesma coisa, de falar e explicar por metáforas, de raciocínio lógico e de empatia, tudo características extremamente bem vindas ao coaching/PNL. Parecia-me cada vez mais óbvio que nasci para o Coaching/PNL.

Atualmente continuo com as duas profissões: programadora informática e life coach/PNL, mas o meu coração está mesmo é no Life Coaching, na Programação Neurolinguística e todas as técnicas que desta nasceram :) Nunca parei de estudar e aprender, vou sempre tirando mais cursos, mais formações, lendo mais e mais livros, observando-me mais e mais. Faço-me coaching com alguma regularidade (auto-coach não é como fazer com um coach mas é melhor que nada) e nunca deixa de ser "magia"! Coloco magia entre aspas pois na verdade não é magia, precisamos querer, querer parar de sabotar o nosso sucesso e assim permitir que o nosso subconsciente perca as programações que fomos fazendo ao longo da vida para dar lugar a novas programações que nos levam onde pretendemos, e parece magia porque os efeitos na nossa vida são tão rápidos que nem percebemos como foi possível viver tantos anos como vivíamos. E sabem qual é a "magia" que me é mais saborosa? Os resultados e feedback dos meus coachees! :D

Coach Lyndie M.

Sempre quis separar bem a informática do coaching e por isso, na primeira utilizo o meu nome de nascimento e na segunda o meu nome familiar. Na minha família eramos três com o mesmo nome e para distinguir utilizavamos diminuitivos e pequenas alterações ao nome. Este nome que me chamam desde criança em família e amigos mais próximos é o mais íntimo, é aquele que chama todo o meu eu, e por isso escolhi-o para a área do meu coração: o Coaching/PNL.

Lyndie M.

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